A COSTUREIRA

Era assim que ela fazia:
passava os dias a costurar.
De longe eu observava
e ficava a imaginar,
um dedo sem dedal
e uma agulha a lhe picar.


Quando isso acontecia
ela dava seu jeitinho,
colocavam o dedo na boca
para o sangue estancar
e ia novamente
para a máquina costurar.


E não dá para esquecer
a lição que aprendi
e que nunca esqueci,
de tanto observar
a costureira costurar,
para nos vesti e também embelezar:


Não desisti jamais,
porque cada machucado,
é um grande aprendizado
pra levar pra vida inteira.
É só prestar muita atenção
e não ficar de bobeira.


Poesia baseada na poesia: "CONFUSÕES QUE FAZEM DE MIM..." de Fernando Peltier.

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Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 09/08/2012
Reeditado em 09/08/2012
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