PERNAS FRICCIONADAS


Quando não restar mais nada do nosso encontro/ Das pernas friccionadas, da sensação seminal, do paladar acre/ Das palavras abafadas, da música altissonante/ Quando o céu da tua boca se tornar o céu dos anjos e me converter em teu eterno servo/ Quando o barulho da rua não for mais incômodo/ Somente nossos sussurros ecoam pelos arredores/ Te convidarei para meditar sob as quaresmeiras,/ te beijarei extasiadamente e o sabor de tua boca será a magia que me conduzirá pelos séculos dos séculos

Joel de Sá
Enviado por Joel de Sá em 02/09/2012
Código do texto: T3861940
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