Choveu ali.

O sol solta pequenas confirmações de sua existência, seus raios esquentam apenas onde há buracos nas carregadas nuvens de chuva que rapidamente tomaram o céu hoje, logo cedo...

Ao som da musica o dia dança, o vento corre por entre as árvores anunciando que a chuva se aproxima, é inverno e faz muito calor... Irônico esse clima ultimamente. O moço sentado observando o desabrochar das rosas de um jardim próximo, tens consigo que o mais belo ainda há de vir e que seu coração ainda há de sorrir.

Para alguém que nunca havia acreditado em destino, se levanta da cadeira e anda ate seu trabalho. Logo na esquina, a ruiva deixa cair seus livros, ela tem um nome, e ele tem sorte, uma menina como ela merece uma chance de alguém com um coração bom. Seu numero ele pegou, o céu quase se abriu, mas percebeu que era somente mais uma alma sendo salva nos dias de hoje e então o céu chorou. Choveu muito, muito mesmo, mas choveu de alegria, choveu dentro de dois corações, choveu verdades e puros sentimentos.

Choveu, ali, naquele instante, naquela troca de olhares. Ali, bem ali, choveu.

Adilson Fabbri
Enviado por Adilson Fabbri em 12/09/2012
Reeditado em 12/09/2012
Código do texto: T3877596
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