RECUPERAÇÃO PARALELA NA "CONSTRUTEL" ("A mesma grana que compra o sexo, mata o amor. Traz a felicidade, também chama o rancor." (Emicida)

A secretaria de educação do DF informou que vai afastar o professor de educação física flagrado, fumando maconha com alunos no parque da cidade.

{http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/09/28/interna_cidadesdf,325129/professor-e-flagrado-fumando-maconha-com-alunos-no-parque-da-cidade.shtml} acessado 08/06/2018.

"Os professores e os alunos da Escola Secundária de Nampaco, localizada no bairro com o mesmo nome, na cidade de Nampula, usam cinco salas de aula, ainda em construção, para práticas sexuais no período noturno. Naquela escola os professores são surpreendidos a manterem relações sexuais com as suas alunas, e os alunos com as suas colegas, ato que traduz uma autêntica promiscuidade. As alunas envolvidas no caso têm entre 16 a 18 anos de idade. Algumas o fazem em troca de notas, de frequência para poderem transitar de classe. Outras em troca de dinheiro para suportar caprichos pessoais. Conta-se que o caso não é recente, pois as aludidas salas de aula estão a ser erguidas desde o ano de 2010."{http://www.verdade.co.mz/nacional/30469-professores-e-alunos-usam-salas-de-aula-para-actos-sexuais}. (Acessado em 08/06/2018).

Há tempos, venho dizendo sobre o ambiente escolar já não ter sido o que muitos pais acreditam ser. Quando os pais querem se ver livres de seus filhos em casa, então os obrigam ir à escola e a tirar notas boas, fragilizando-os a métodos espúrios, adotados pela sociedade moderna; deveriam primeiro prepará-los, quando ainda bem pequeninhos, para o futuro.

Esse sistema de nota, na escola, para promoção (avaliação contínua, pontinho para tudo - até se o aluno riscou a carteira e depois limpou, ganha ponto), predispõe o adolescente, que não quer estudar, a procurar outros meios de adquiri-la, como vemos nas notícias: Professor é preso suspeito de abuso em alunas crianças, em Manaus .Segundo polícia, homem prometia aumentar notas de aulas.

https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2018/10/02/professor-e-preso-suspeito-de-abuso-em-alunas-criancas-em-manaus.ghtml - acessado em 03/10/2018.

E também, O aluno ameaçador de professor e esculachador do sistema, brigando por nota, sua reputação vale apenas a nota que conseguiu no grito.

O modelo de educação que tenho em mente é do tipo excludente, em busca da qualidade. Sarah Westphal disse: "Descubra do que você tem fome. É um desperdício imperdoável passar a vida empanzinado daquilo que não nos sacia." Eu como professor jamais deixaria um filho meu frequentar uma escola pública assim como está (paradoxal, mas verossímil). Sugiro que toda avaliação seja externa mensalmente e aplicada por uma equipe da secretaria de educação. No modelo dos cursinhos pré-vestibulares, esperando pelo ENEM. Os professores ensinariam os conteúdos determinados pela secretaria de educação e não seriam aquela figura manipuladora e contenedora de poder, explorando os benefícios carnais e até recebendo drogas em troca de nota. Trabalhariam apenas por seu salário e pela motivação de ver maior número de seus alunos serem aprovados à série seguinte. E o aluno apenas se submeteria a uma pessoa jurídica para conseguir aprovação.

Desse jeito, dava até para o aluno de sucesso sentir gratidão por seu professor, mas nunca ao ponto de sentir raiva ou vergonha por ter sido explorado por nota, pois seria promovido por méritos próprios.

Os pecados ocorrentes seriam os mesmos do ENEM e dos Concursos: Tentativas frustradas de fraudes. Meninos e meninas comprados e vendidos por nota na escola, para agradar professores manipuladores; ensinados assim, se venderão por coisas piores no mercado de trabalho, para agradar patrões exploradores. Quem tenta comprar professor com favores sexuais e/ou drogas, o que não faria por um pedaço de pão? Ou para sustentar os vícios, isso tem muita coisa a ver. "... Assim também podereis vós fazer o bem, estando tão habituados à prática do mal?" (Jr 13:23).

Achei a cara da ironia maldosa na citação seguinte da notícia já referida: "Entretanto, o nosso entrevistado afirmou que o aproveitamento pedagógico das alunas, sobretudo do curso noturno, reduziu significativamente nos últimos tempos, mas isso não quer dizer que tenha relação com os relatos sobre os atos sexuais em curso na escola." Li isso e achei muito confuso; pela lógica, deveriam as alunas "estagiárias do sexo" terem, no mínimo, boas notas!!! O que os doutores, mestres educacionais e pedagogos em geral fizeram do sistema educacional público? Se tirarem a inutilidade acadêmica da Escola, tirarão também o emprego de muitos; talvez por isso, nada mude! A calamidade continuará sendo negociada, para gerar receita. Só não sei se o neg(ócio) vai se autossustentar por muito tempo.