Compreender e concordar
Compreender não significa necessariamente concordar.
Eu concordo. Muitos não compreendem.
A simples existência de ideias importantes, algumas delas complexas, que merecem compreensão, mas que poderemos ou não concordar, é por natureza uma prova de que posso compreender e não necessito concordar.
Parece óbvio, mas o número é enorme daqueles que forçosamente amarram compreensão com concordância. Entre estes incluo letrados e até mesmo filósofos, em especial alguns de origem ou descendência alemã. Para estes, é como se algo de transcendental obrigasse que a compreensão levasse necessariamente a concordância.
Por outro lado, para concordar (ou não concordar), necessito, ai sim, compreender. Somente posso concordar (ou discordar) daquilo que bem compreendo.