A vida inteira é uma busca intensa pela felicidade, mesmo que quem a busca não esteja passando por momentos de infortúnio ou de perturbações. Como a criatura humana é movida por satisfações infinitas abre-se espaço para se questionar: O QUE É FELICIDADE? O QUE SÃO FELICIDADES, OU PODE-SE BUSCAR UMA CERTA                                   FELICIDADE?
                                  É absolutamente relativo o conceito pessoal dessa tão almejada virtude. Para uns a felicidade é algo de prazeroso que o OUTRO tem e EU não tenho. É algo que EU considero deleite para MIM, ainda que não seja para ELE. É também um outro PRAZER além daquele que eu já tenho. Por isso há sempre uma insatisfação em relação à vida que se leva, mesmo que não se esteja “dentro” da INFELICIDADE.
                                  EU quero sempre mais: sendo assim a minha FELICIDADE nunca é completa, porque eu estarei incessantemente buscando-a. Além de pessoal, a FELICIDADE é uma virtude espacial e temporal. Afora os conceitos naturais de felicidade, o que é felicidade aqui nem sempre o é em locais mais distantes do planeta.
                                 O que se compreendeu como felicidade numa determinada época do passado não possui a mesma interpretação nos dias atuais.
                                 Entretanto, a Felicidade, é menos interpretada com a ausência de momentos lastimosos, de angústias, de sofrimento e de dor. As pessoas buscam períodos duradouros de prazer, objetivos mentais e culturais, tentam perpetuar esses períodos mais do que buscam evitar a dor, a angústia e as demais perturbações psico-somáticas que, certamente, podem incorrer num longo período de INFELICIDADE.
Joel de Sá
Enviado por Joel de Sá em 25/10/2012
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