O não que não dizemos

Quantas vezes já dissemos “sim” tendo um “não” entalado na garganta? Mania de sempre querer agradar aos outros em detrimento do próprio agrado. Quantos sorrisos já ocultaram um descontentamento que não queremos externar? Quantas vezes aceitamos em voz mansa quando queremos gritar uma recusa? Pergunto-me, às vezes, em que ponto isso deixa de ser virtude e passa a ser fraqueza. Quando nossa atitude deixa de ser bondade para com o próximo para ser "egoísmo" com nós mesmos?

Júlio A S Crisóstomo
Enviado por Júlio A S Crisóstomo em 21/11/2012
Reeditado em 22/06/2013
Código do texto: T3997935
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