UM DA MORTE, OUTRO DA SORTE

No corre corre da vida

Alguém, sua fé perdeu

Mas outro que ia atrás

Achou e a escondeu

Por anos a fé esteve

No abandono onde ficou

O primeiro esqueceu

O segundo a desprezou

Mas certo dia porém

Por um relance de importe

Na terra surgiu um homem

Dono de tudo e da morte

Tirou a fé escondida

Do lugar que ele achou

Pôs a morte ao lado dela

E pelo mundo soltou

As duas com seu trabalho

Leva tudo no importe

Morre o rico, morre o pobre

Um da morte outro da sorte!