Amor e Razão
Amar sem racionalidade, ou ser racional sem descobrir o amor, é caminhar perdido na petulante ditadura do racional e do lógico, ou é marchar e viajar na fraqueza existencial, respectivamente.
O Amor e a razão necessitam um do outro para se equilibrarem e se fortalecerem. A razão e o Amor agregam poderes que a sua ação simbiótica explode em humanidade. Amar o irracional ou pelo uso absoluto da razão abdicar de sua humanidade é se perder em profunda desumanidade.
Viver sem ação é simplesmente hibernar na realização plena do viver. Toda a ação deve ser mediada e realizada em Amor e em razão. Ser pleno de amor ou de razão e não agir, não se revoltar, não revolucionar, não transformar, não construir e nem deixar legados de obras, Amor e razão, é relegar a terceiros o direito de deixar legados que muitas vezes são obras de arte de desumanidade ou de hipocrisia. De nada adianta compaixão sem ação, isto seria brincar de se enganar, como também nada adiantaria ação sem compaixão e sem Razão, pois seria se perder na própria ação por si só “etérea e vacuosa”. O problema é que muitos acham que o amor basta e que ele é tudo, outros acham que a razão é mais forte, quando na verdade o racional-amoroso é a única saída para realizarmos completamente nossa existência humana e social.