O QUE VIREI HOJE J A VELHO...

que virei hoje já velho, desiludido e cansado é cansado de ver o que ganhei da vida.

Quando criança eu tinha esperança é esse o nome que os estudantes da língua portuguesa atribuem aos que vivem sem saber o que será do amanhã.

Ela sempre me deu olhares aflitos e de “esperança”. Como dói o coração de um ser que caminha sem rumo pelo pensamento obscuro do seu passado. Eu aquele ser ignorante e tão indefeso não intendia o sofrimento de um coração tão inchado e já escuro. Ela foi uma carne que foi se rasgando com o passar das desilusões. Eu! Quem sou eu! Qual o motivo da minha existência de bosta! Se Deus existe qual o motivo disto! Mas as perguntas são como os passarinhos nunca voltam e quando voltam já voltam bem cansados de tanto procurar...e nunca encontrar nada.

_Mamãe me perdoe pôr ser um ser magro e tão cansado, não sei não mãe, mas acho que é a anemia que voltou, me sinto como se estivesse andando arrastando toneladas pôr cima dos meus ossos tão vagabundas e tão desgraçados...mãe! mamãe! Um dia irei voar bem longe e encontrarei bem lá encima coisas que dêem significado á vida e aos nossos sentimentos.

_há mamãe, já procurei tanto! Não encontro nada, nada que torne a vida mais cheia ou pelo menos que tampasse o buraco que sai o sangue para o coração.

_mamãe pôr que não posso pegar esse brinquedo! Se tem tantos e todos são de somente uma criança e ela não precisa de tantos.

A vida é uma...que não dá explicações

demaft
Enviado por demaft em 04/03/2007
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