BARRADO PELOS MORCEGOS

Voei nas asas do tempo

Pra numa gruta chegar

Mas muito me admirei

Quando nela fui entrar

Uma centena de morcegos

Não me deram acolhida

Me atacaram na entrada

Querendo tirar-me a vida

Perdi ali a vontade

De na tal gruta entrar

Pois certamente lá dentro

Iriam me devorar!

***

Assim eu comparo a vida

Como um voo no tempo

A gruta é uma caverna

Com seus vários fundamentos

Os morcegos são pessoas

Que tem um mau coração

Os ataques são as guerras

De nação contra nação!

Numa dedução final

Usando a comparatividade

Eu digo que este mundo

Em que vive a humanidade

É uma profunda caverna

Com morcegos a vontade!