FURTOS QUE ATORMENTAM

Das coisas que atormentam

Um ser humano leal

É ver que em sua conta bancária

Houve um saque anormal

Pelas ações dos bandidos

Da comunicação informal

Vi uma mulher chorando

Na sacada de um banco

Alguém me disse que ela perdera

Seu dinheiro com desencanto

Pois com muito custo ajuntara

Alguns cobres, no entanto...

Ao se ver com necessidade

Foi seus cobrinhos sacar

Mas ao chegar no caixa

Teve um grande mal-estar

Ao saber que sua conta

Alguém a fora zerar

E não adiantou reclamar

Pois a moça do caixa falou

Que alguém, de um computador

O seu dinheiro furtou

E nada podia fazer

Já que a receita registrou!

Tive dó da mulher

Que as lágrimas derramava

Perdera seu dinheirinho

Que com custo ajuntara!

Será que nossos govenantes

Não tem vergonha na cara!

Devem exigir dos bancos

A total reposição

Dos prejuísos sofridos

Por quem confia na gestão!

Afinal a pobre mulher

Merecia essa atenção

Espero que esses versos

Sejam lidos por alguém

Que junto à minha revolta

Venham se revoltar também

E mandemos ao governo

Um recado que convém!

Tal recado seria uma órdem

Para os bancos se virar

Quando algum haquer bandido

Dinheiro de alguém tirar

O banco com o ressarcimento

Tem que com o prejuíso arcar!