Um minuto de silêncio
E ainda tem aquele dia que você quer sair sem hora para voltar, sem se preocupar com assuntos de trabalho, e nem pensar em ficar de cabelo branco quando algo não acontecer de acordo com o que foi planejado, enfim, um dia para se dar uma folga dos imprevistos da vida, dessa rotina de responsabilidades, desse “corre corre” de todos os dias.
São trezentos e sessenta e cinco dias, e um desejo de pelo menos um dia de liberdade para contemplar as primeiras horas da manhã, o brilho do sol logo ao raiar e quem sabe até olhar o mar... Alguém uma vez me disse que quando se contempla a natureza este também contemplará as obras de Deus.
Um minuto de silêncio para um momento de paz, liberdade para desamarrar o cadarço do sapato, para sentir a plenitude de pisar no chão e ter a sensação de ter areia por entre os dedos, e o mais importante permitir ser parte desse cenário de paisagem clara que se divide entre leves tons de verde, branco e azul anil.