nunca

Nunca brigamos. Nunca. Nem mesmo quando sentimentos sombrios nos rondaram e nem opiniões opostas e discursos acalorados sobre defesas de posições contrárias nunca nos afastaram.

A paz da minha casa sempre foi sua e jamais tive segredos que não soubesse. Todos os meus segredos lhe pertencem.

Hoje, a paz do meu coração se transtorna, um misto de protesto, indignação e dor, muita dor. Dores físicas me assaltam. Ler Mateus 18 foi o que me coube. Meu coração corrupto tenta ludibriar-me, me engana dizendo que o silêncio é o melhor remédio. Mas não é o que leio, a leitura me manda argui-lo e buscar acerto, perdão mútuo e uma nova caminhada. Penso nos risos e nos tantos anos de amigos que somos. Amanhã já esqueci o que me tirou do sério, eu sei. Mas o hoje se arrasta com bolas de ferro no tornozelo, as lembranças doem como aguilhões. Em relances e flashes os bons momentos são muitos, acho que a constatação das suspeitas é o que mais me fere a alma. Te amo, nunca esqueça e sempre lembre de respeitar isso.

inalda lima
Enviado por inalda lima em 16/02/2013
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