Mágoa e fraqueza

Somos, fomos e sentimos

Aguardei em silêncio

Num tenebroso desconfortante, amigável

E forte vontade de desistir de tudo

Terminei meus males nos males

Foram eles que me derem de comer

De dormir, de gritar pra parar de gritar

Não sentia tanta mágoa em muito, muito tempo

Podendo parecer ignorada e chateada

Ao dia de não dizer uma só palavra

No instante em que se quer dormir

Sem ter a vontade de abrir os olhos

Ficar deitada na cama, contado o teto

Acalmar os sonhos, as línguas más

Tudo que sem querer, e querendo fazer

Fez tudo isso acontecer sem saber do seu início,

Mas na espera do seu fim, somente por existir

A imagem feita de água corrente, grama verde, selva e flores

Na calma de uma manhã sem o nascer do sol afluente

Acalmando um aqui que não existe mais aqui,

Mesmo que afogue nas águas,

Eis que a mudança pode ser ligeira

Sem se tornar muito forte e perigosa

Ao menos uma vez em toda uma vida de fraqueza,

Chega o momento da força, da volta em coragem

De uma novidade que custava aos ouvidos

De um abraço que faltava mais carinho e doçura,

Pra se tornar mais de verdade.

Naty Silva
Enviado por Naty Silva em 19/02/2013
Código do texto: T4149198
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