VIVA A SOMBRA

Na falsa modéstia da lepra que me assola,

fujo do inimaginável e cansaço motivo da felicidade,

que cujo trabalho que arde o meu assolar

que Enigmaticamente me resta a tristeza.

Pois me da menos trabalho,

me sobra tempo pra pensar

e gozo no oasis do deserto risos

que a disposição está a me oferecer.

A felicidade me cansa, assusta, me materialmente rouba

a o tempo em que a tristeza me proporciona

ah quem pensas que o triste não vive

pois renasce a cada dia co ouvidos espreitosos

A valvula de escape em que chamo de lágrima não me é oportuna,

pois a contenho para satisfação de corações alheios,

e eu, não sobro, nem falta, nem somo mas dividir não posso,

pois o acalento alheio me parece atraente.

Oh quanta desgraça que me restava , quando eu acreditava que a felicidade era necessária para a eternidade

quando descobri que nem de objetivos vive o homem,

pensei...quanto tempo perdi em sorrir...