Qual é o sentido?

Queria eu, antes, ser um rostinho bonito e desprovido de cérebro, do que o ser pensante que sou. Não teria consciência do quanto o ser humano é vil, fútil, egoísta e mau.

Ser pensante é o meu problema. Desse mal, surgem todos os meus horrores, fobias, ascos e, principamente, meus episódios depressivos.

Não vejo sentido na vida, apesar dos quase trinta anos vividos. O mundo continuará sempre o mesmo. As pessoas que me cercam continuarão sendo sujas, egoístas, mentirosas, frias, calculistas. Se já atingi esse grau de percepção, por que preciso continuar vivendo essa tortura?

Fernanda Bess
Enviado por Fernanda Bess em 28/03/2013
Reeditado em 28/03/2013
Código do texto: T4211563
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