Contra argumento ao conceito de preconceito

De princípio louvo o direito que todos possuem de expressar suas percepções. Como já disseram “posso não concordar com uma única palavra do que dizes, mas defenderei abertamente o direto de que as diga em liberdade”.
Desta forma gostaria de expressar minhas opiniões com o mesmo direito a liberdade que dou e defendo aos outros. Não concordo exatamente com o argumento que lí em um texto, até que muito bem redigido.
O texto fazia, para mim, a infeliz comparação de que o direito a homossexualidade deveria, ou acabaria por permitir indiretamente o direito a pedofilia e ao sexo entre pais e filhos.
Entendo que a comparação implica em uma incoerência porque um não implica diretamente no outro. Porque posso ser ateu, não me dá o direito de matar religiosos. Seria eu louco, perverso ou um mero assassino e deveria assim ser devidamente retirado do convívio social pois a sociedade deve ser mais importante do que um elemento apenas.
 
Sou franco defensor do direito a liberdade de opção sexual, assim entendo a homosexualidade como algo totalmente aceitável.  - O sexo, praticado entre adultos, no completo domínio de suas faculdades mentais, livre de coação, praticado de forma livre e discreta para a sociedade, sem o uso da força ou de qualquer tipo de poder financeiro, politico ou profissional, sem o uso de drogas ou mesmo do álcool para obter controle sob a situação é para mim lícito e digno.
Mesmo entendendo existirem dois tipos de homossexualidade, aquele com fortes componentes genéticas, e aquele por pura opção sexual, em ambos, o comentado acima é válido.
 
Posto desta forma, e derivado diretamente do acima comentado, a pedofilia deve ser tratada como crime horrendo (as crianças são o bem maior a ser preservado a todo o custo), passível não apenas de prisão, mais de pena de morte e daquelas dolorosas. Toda pedofilia é uma aberração horrenda e deve ser fortemente punida, principalmente as de cunho religiosos que são praticadas exatamente por quem se arvora como defensor da dignidade humana e possui assim poder psicológico sobre as crianças.
Não vou me eximir de falar sobre sexo entre pais e filhos. Mas de forma livre, entendo ser vital e necessário que dividamos em duas situações. Os filhos são menores, ou incapazes mentalmente, e os filhos são maiores de idade e no domínio total de suas faculdades mentais. Gostaria agora de comentar que sinceramente entendo como um desvio de personalidade o sexo entre pais e filhos mesmo que maiores, mas não sou digno de expressar minha opinião como uma regra absoluta.
No primeiro caso, filhos menores ou incapazes mentalmente, é um caso típico e agravado de pedofilia, e tanto o pai como a mãe devem ser espetacularmente punidos com a morte extremamente dolorosa, sem pena e sem piedade.
No segundo caso, os filhos sendo maiores de idade, e no completo domínio de suas faculdades mentais, e dentro dos mesmos pressupostos colocados para sexo livre entre adultos, quais sejam: “O sexo, praticado entre adultos, no completo domínio de suas faculdades mentais, livre de coação, praticado de forma livre e discreta para a sociedade, sem o uso da força ou de qualquer tipo de poder financeiro, politico ou profissional, sem o uso de drogas ou mesmo do álcool para obter controle sob a situação é para mim lícito.” o sexo acaba sendo lícito para mim. Apesar de pensar que não deva ser feito, talvez fosse até defensor de uma lei para evitar isto, pois nem tudo que é permitido, deve ser feito, entendo que possa ser praticado, e o é no reino animal. 
 A evolução deu uma baita força, nos municiando, pelo menos a grande maioria dos seres humanos, uma forte rejeição ao sexo entre pais e filhos e entre irmãos, não que a natureza tenha sido ética ou moral, não por isto, mas somente porque sexo reprodutivo ( e durante os milhões de anos de nossa evolução como hominídeos, todo sexo era primordialmente reprodutivo) com consanguinidade tão próxima favorece doenças duplo recessiva, o que diminui em muito a margem de deixar descendentes que não tinham rejeição ao sexo entre pais e filhos e entre irmãos.
Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 16/04/2013
Reeditado em 23/04/2013
Código do texto: T4242946
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