Livros


  Não sou, nem tenho qualquer intenção em ser fiel a qualquer livro
ou autor. Eles, autores, devem ser traídos. Não declaro fidelidade
literária a quem quer que seja, ou a nenhum livro ou género específico.
O leitor deve ser, tanto quanto possível, um vadio, ou, se me dás licença
em dizê-lo, deve-se “prostituir” literariamente. (...)Um Livro é uma porta para muitos outros livros.
                                                            Mário Rufino-escritor português



Há quem passe sem eles...
Há quem passe por eles indiferente, quem ache que enfeiam, entulham, sobram, em qualquer ambiente.
Mas há quem, como eu, de um jeito torto, ingênuo ou  romântico de entender o mundo, entender o indizível, o imponderável, busca no convívio fraterno com os seus e os livros as perguntas e as respostas para ressignificar o que sente, o que pensa, o que é.
Sem eles, os meus e os livros, não seria nem de longe o que quero e pretendo continuar sendo: gente!


*prosa revisitada