DOR
Com o rosto em prantos corro para um lugar bem distante, comigo levo somente uma folha em branco e uma caneta. Enquanto escrevo sinto essa dor com proporções indescritíveis que invade por completo a minha alma, que dilacera aos poucos toda a esperança de uma vida plena ao seu lado, sinto uma imensa decepção que me sufoca, que me fere. Em busca de refúgio, então, eu escrevo...
Escrevo para diminuir a dor porque não consigo nem mesmo enxugar as lágrimas porque logo vêm outra e outra e outra...
Não consigo sorrir porque minha face esta pesada demais, pois há muita tristeza. Tristeza que me domina e me transforma num reflexo de um coração em pedaços.