Sentado e prepotente
Sentado no topo da estrada que liga o nada a lugar algum, aquela highway que liga o que não era, ao que não serei, aquela curta, maltratada, difícil, cheia de obstáculos e nada intuitiva passagem que se chama vida, me perco com a soberba de que sei o que sou, e que tenho o domínio sobre tudo que faço, decido, quero, penso ou sinto. No fundo somos seres muito mais inconscientes do que aquilo que gostaríamos de admitir ou aceitar, mas isto em nada retira a responsabilidade sobre o que realizo, pois consciente ou não, são atos e comportamentos que o meu ser faz, não importando que o meu ser seja múltiplo, complexo e mutável.
Sentado no topo da estrada que liga o nada a lugar algum, aquela highway que liga o que não era, ao que não serei, aquela curta, maltratada, difícil, cheia de obstáculos e nada intuitiva passagem que se chama vida, me perco com a soberba de que sei o que sou, e que tenho o domínio sobre tudo que faço, decido, quero, penso ou sinto. No fundo somos seres muito mais inconscientes do que aquilo que gostaríamos de admitir ou aceitar, mas isto em nada retira a responsabilidade sobre o que realizo, pois consciente ou não, são atos e comportamentos que o meu ser faz, não importando que o meu ser seja múltiplo, complexo e mutável.