Mundo de gente vazia
Nas aventuras e avatares dos pensamentos alheios,
me conduzo à tangência,
Rogo-lhes praga mentalmente,
meio espantada com tamanha demência.
Minha nova forma de rebeldia
é deambular alegremente,
viver intensamente,
E sorrir infinitamente,
pois não estou nem aí pra essa gente.
E para não me contaminar com os doentes,
Curvo um sorriso com todos os dentes
posso até dançar entre as serpentes
caso precise estar entre elas...
E assim estou aprendendo a viver,
dia após dia,
nesse mundo de gente vazia.