Um beijo delicado, não sentido, pois não quer me acordar. Um cuidado que pode ter agora, quando os filhos não mais me requisitam nos amanheceres antecipados de suas fomes.
Quando acordo ele já não está. Olho para a mesa e um sorriso sonolento acorda e renova meu carinho e amor... Ele nunca esquece! Encontro o café, o adoçante, a colher e, ao lado da minha xícara, encostada nela, a dele...
o "Eu Te Amo" está escrito na cena que vejo. Ele sabe ritualizar nosso café da manhã tomado em tempos diferentes, construindo um cenário de presença um do outro. Eu com ele mais cedo; ele comigo mais tarde. Os dois simbolizados em xícaras, mas somos sempre "nós".


miriangarcia
Enviado por miriangarcia em 22/07/2013
Reeditado em 22/07/2013
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