A impotência ...

Não consegue, não pode, não faz ...

Mãos atadas, pés paralisados, boca amordaçada, olhos vendados.

Incapaz, insuficiente, inútil ...

Endurecida e petrificada, ao mesmo tempo amolecida e inanimada.

Desespero, angústia, fraqueza e tristeza a acompanham ...

Acuada, inquieta, infeliz e solitária, assim é ela.

Sentimento cruel e amedrontador, nele não há paz, só a dor ...

Insegura, imatura, covarde ...

Impede, detém ... anula, rotula e se acumula ...

Limita, parece infinita ...

A cura vem da ajuda, da confiança e do apoio.

Há de ter fé que ventos vão soprar, as nuvens se dissipar e que o sol brilhará.

Esperar, esperar e esperar ...

Dia após dia ... dando um passo de cada vez ...

Paciência ... ciência da paz ...

Todavia não se esqueça, ela poderá retornar ...

É um sentimento humano e, por isso, imperfeito, passageiro ...

O homem é impotente até contra sua própria impotência ...

Mas ela é necessária para que se coloque em seu lugar e reconheça sua condição de ser, que só não se basta.

Que não pode tudo e, às vezes, não pode nada ...

Na existência da impotência há um lembrete:

"És pequeno, medíocre, insignificante e carece de Deus, pois Ele é o único Onipotente ..."

Sensibility
Enviado por Sensibility em 23/07/2013
Reeditado em 14/08/2013
Código do texto: T4401003
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