Não sei...

Não sabia o que escrever, logo tudo que leres não terá lógica alguma.

Entre os passos do impasse.

Entre os dedos do fumante há o cigarro inacabavel.

Entre um dia e outro, o sono só aumenta.

Não há mais dor, mas ainda há a solidão.

Solidão que venho vencendo. Solidão que vem crescendo, mas não...

Não mudei o mundo como pretendia, mas mudei a mim mesmo.

E a dopamina de sono me traga como se traga um cigarro, com prazer e desgosto.

As lágrimas já escorreram, mas ainda estou aqui. Sempre e sempre.

Em pé, sentado, de todas as maneiras possiveis.

Quero a cama, quero a lama, quero a dor e o amor mesclado em um só nó na corda em minha garganta.

Minha boca se abre e por ela sai o grito que há tempos esteve preso.

Ela já se abriu e fez-me sentir-me leve e aerio.

O mundo não é mais o mesmo. Eu sou não mais o mesmo, ninguém mais é o mesmo.

Tudo importa... E tudo é nada e tudo em um tempo só.

David Alex
Enviado por David Alex em 26/07/2013
Reeditado em 26/07/2013
Código do texto: T4404856
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