Eu-lírico perdido.

Meu eu-lírico vaga num mundo paralelo, dentro de uma ilha deserta, preenchido com a solidão, apenas sobrevivendo das migalhas do meu subconsciente.

Ah meu amado.. por que não estás aqui? Por que não vens quando te chamo? Meu amado, por que você não existe? Seja concreto, seja aquele por quem espero, responda as dúvidas da minha existência, e se não puder, me motive a estabelecer coerência. Dê vida a essas figuras de linguagem.

Veja.. Não quero ser atriz, mas você é realmente tudo que eu sempre quis! E se, tá tudo tão estragado, a culpa certamente é minha. E a cada antítese que me fragmenta, há uma dose dupla de segunda chance. Eu erro tanto, e vivo tanto, mas as experiencias parecem irrelevantes quando percebo o passado estampado no meu presente, trazendo assim a desesperança para um futuro.

Sempre procurando reflexão, me perco em devaneios, e a sensação é tal como subir num lugar muito alto, fechar os olhos e me deixar levar... me jogar... assim como amar, não muito diferente porque viver e amar se trata apenas de ''arriscar''. Prossigo, me perdendo para te encontrar, me odiando por te amar.