Madrugada
Meia-noite.
As lembranças começam.
Hesito em ligar o rádio.
Deito na cama, tentando dormir.
Uma da manhã.
O sono não vem.
As palavras surgem sem nexo.
E se misturam com tudo que está na mente.
Duas da manhã.
Impossível dormir.
Separo uma folha e uma caneta.
Escrevo quase que sem entender.
Três da manhã.
A mistura na cabeça me deixa tonto.
Não resisti e liguei o rádio.
Aquela música ajuda na formação.
Quatro da manhã.
Termino de pensar.
Paro de escrever. O sono veio.
Uma noite exausta, mas reveladora.
Meus pensamentos agora estão expostos.
(27/09/13 - 02h10m)