(...) é na jornada que aprendemos o que somos

Todos os dias, a cada minuto, um olhar se fecha, um sorriso se anula, um amor se enterra. Existem caminhos que muitas vezes não são os certos, mas ainda assim os seguimos, caminhamos por estradas tortas uma grande parte da vida, sem acreditar na volta e preferimos andar cegos. A única esperança que temos de mudança é acreditar que as coisas podem de fato mudar, e para que tenhamos essa “mudança” o coração deve estar aberto, pronto para aceitar todas as pedras que as pessoas vão, certamente, lhe arremessar: o ser humano não compreende coisas básicas da vida e a praticidade em atacar é melhor. Um coração aberto é capaz de reconduzir a vida, dar sentido aos passos tortos, ensina o corpo os cuidados necessários. Vamos em frente, de peito aberto, de alma aberta, “chegar” deve ser o nosso verbo.
Já tive muito medo, medo principalmente de não estar presente nos melhores momentos da vida, mas com o tempo a gente aprende que o medo faz parte da vida, é ele que nos freia, que nos mostra caminhos, que nos aprimora. O medo é capaz de reconstruir sentimentos, de reforçar decisões e de falar aquilo que a coragem nos impede, é isso mesmo, o corajoso muitas vezes não fala o que sente, se esconde na valentia e vive sendo o que não é.
"Chegar", palavra simples, mas que fortalece o nosso chão. É melhor estar num poço bem fundo, pois assim terá o recomeço da escalada, e a jornada até o topo lhe ensinará mais do que qualquer escola, é na jornada que aprendemos o que somos. Quando chegamos ao topo, podemos cair, mas se chegamos é porque somos fortes suficientes para ficar.
 
 

 
ALEX SANDRO PETROCELLI
Enviado por ALEX SANDRO PETROCELLI em 03/10/2013
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