MADRUGADA
No meio da madrugada aprendo a falar sobre inúmeras coisas.
Eu sinto que a folha em branco não julga -me por que escrevo e a caneta também não julga-me por usa-la de maneira tão frequente.
Simplesmente para elas eu posso ser eu mesma e falar das coisas que me assombram e das coisas que me encantam e daquelas que misteriosamente me encantam justamente pelo assombro.