ALMA PERECÍVEL.

Hoje a tela da minha alma está abstrata, fria e só há o som de uma lágrima caindo. Ainda que perverso seja o destino, ele me deu a rebeldia nos pinceis e as cores nubladas da noite; com os quais pude reproduzir a sombra desbotada do meu Eu, banhado no sangue rubro da minha pobre existência sem sentido de existir.