Pelo aqui e pelo agora
Se o silêncio é sinal de sabedoria, os mudos são abençoados e um dos meus gatos é um sábio e tanto, pois que foram muito poucas as vezes que tive o prazer de ouvir seu miado. Talvez por isto, ou isto talvez seja em decorrência de minha rebeldia em não confiar em sábios, e mais ainda, não crer que existam verdadeiramente sábios, ou então que a imagem e o sentido comum dado aos sábios tem que estar errado, independente de quem e de quantos digam o contrário.
O sábio que se cala frente a uma indignidade, ou frente a exclusão social é um fraco e um desumano, um sábio que não se expõe frente a miséria e as injustiças humanas é um fraco, um frouxo e um desumano. O sábio que se omite e se esconde na inação e na aceitação indolor do que aqui está é um fraco, um frouxo, um indigno e um desumano. Sábios, se existem, só servem para o sistema, pois creem que a sua vidinha valha mais que a vida social, e que a realização coletiva. Por isto prefiro crer não existirem sábios, a crer em sua hipocrisia desumana. Creio em dois grandes grupos de humanos, os serviçais ou os transformadores, os omissos ou os que se expõem, os que defendem seus interesses ou os que se interessam pelas necessidades dos outros, os que brigam contra as injustiças ou os injustos que compactuam com o que aqui está, os que buscam sua humanidade ou os que buscam sua paz e tranquilidade. Que se dane minha paz e tranquilidade enquanto crianças passam fome e sofrem a miséria do abandono social.
Vivo em plena desesperança, por isto me revolta o que vejo, e contra o que vejo ouso me expor, ouso falar, ouso ser rebelde (infelizmente talvez não o bastante), faço caridade pela emergência da necessidade da ajuda, mas tenho certeza que a caridade é insuficiente, pois que em si nada ajuda na transformação. Por isto escolhi ser socialista, ser de esquerda democrático, ser humanista e também ser secular, simplesmente pelo aqui e pelo agora.
Se o silêncio é sinal de sabedoria, os mudos são abençoados e um dos meus gatos é um sábio e tanto, pois que foram muito poucas as vezes que tive o prazer de ouvir seu miado. Talvez por isto, ou isto talvez seja em decorrência de minha rebeldia em não confiar em sábios, e mais ainda, não crer que existam verdadeiramente sábios, ou então que a imagem e o sentido comum dado aos sábios tem que estar errado, independente de quem e de quantos digam o contrário.
O sábio que se cala frente a uma indignidade, ou frente a exclusão social é um fraco e um desumano, um sábio que não se expõe frente a miséria e as injustiças humanas é um fraco, um frouxo e um desumano. O sábio que se omite e se esconde na inação e na aceitação indolor do que aqui está é um fraco, um frouxo, um indigno e um desumano. Sábios, se existem, só servem para o sistema, pois creem que a sua vidinha valha mais que a vida social, e que a realização coletiva. Por isto prefiro crer não existirem sábios, a crer em sua hipocrisia desumana. Creio em dois grandes grupos de humanos, os serviçais ou os transformadores, os omissos ou os que se expõem, os que defendem seus interesses ou os que se interessam pelas necessidades dos outros, os que brigam contra as injustiças ou os injustos que compactuam com o que aqui está, os que buscam sua humanidade ou os que buscam sua paz e tranquilidade. Que se dane minha paz e tranquilidade enquanto crianças passam fome e sofrem a miséria do abandono social.
Vivo em plena desesperança, por isto me revolta o que vejo, e contra o que vejo ouso me expor, ouso falar, ouso ser rebelde (infelizmente talvez não o bastante), faço caridade pela emergência da necessidade da ajuda, mas tenho certeza que a caridade é insuficiente, pois que em si nada ajuda na transformação. Por isto escolhi ser socialista, ser de esquerda democrático, ser humanista e também ser secular, simplesmente pelo aqui e pelo agora.