Sou brasileiro, logo sou preguiçoso.

Lendo Olavo de Carvalho me dei conta de que o Brasil simplesmente não lembra de andar pra frente porque nós, povo nativo brasileiro, tem preguiça de pensar e de determinar o que é melhor para nós, povo nativo.

Eu como brasileiro tenho preguiça de pensar, pois é mais fácil eu criar um estereótipo aceitável pela sociedade do que abrir de verdade o meu coração e falar o que realmente penso, do que quero para a minha pátria. Espera um pouco: se eu tenho preguiça de pensar porque falaria o que realmente penso? Não, prefiro continuar assim, nessa pura encenação, é mais fácil mesmo.

O conteúdo das aulas de história, geografia, ciências sociais e filosofia que o ensino público me deu nos anos 90 ficou só na superficialidade, pois os meus professores, não tinham espaço pra poder pensar, pra poder falar o que realmente acontece nesse vasto chão, porque infelizmente estavam preocupados em respeitar as regras míticas do ensino para ganhar míseras migalhas, na qual nunca os desmereci e com isso tomo suas dores.

Enfim, tive preguiça de correr atrás da verdadeira história do meu país, da minha cultura (cultura é muito mais do que ir no teatro, ver um show, participar da aula de educação artística) que deveria permear entre nós, tive preguiça de me perguntar: como poderia melhorar isso? Como posso fazer um pouco de diferença?

Não quis, não pude, estava ocupado demais com preguiça de pensar.

O Brasil é assim por minha culpa, e a consequência é a nossa preguiça de termos escolhidos políticos mais preguiçosos e sem importância nenhuma para com esta nação. A partir de hoje reconheço minha culpa e nem que seja o mínimo do mínimo até o último dia de vida, vou correr pra que pelo menos uma parte dessa história mude, começando com o que os meus filhos aprenderam na escola hoje.

Você também se sente culpado? Espero que sim.

Fernando Sergio
Enviado por Fernando Sergio em 24/10/2013
Código do texto: T4540025
Classificação de conteúdo: seguro