Arte

Quão inúteis são as minhas mãos,

quando toco as tintas nos pincéis.

São como canais de arte,

elas vem e vão nos painéis.

Não valeriam nem meus anéis.

Minhas mãos não são nada,

as tintas e os pincéis falam por si.

Eu apenas os manejo,

para que possa fazer falar a ti

que me acompanha sempre em si.

A ti, minha doce e bela arte

que está sempre a minha espera,

em nalgum canto à espreita

para que minha obra não seja quimera,

mas esplêndida obra sim, pudera...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 28/10/2013
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