Experiência sobre o amor

Talvez na presente vivência, tenha ínfima experiência, cuja relevância perante o saber seja relativa. O que reforça um conhecimento verdadeiro não é o valor vazio da tão só quantidade repetitiva, e sim a assimilação e compreensão perante sua real intensidade... Nela podemos aprender o “bê-a-bá” dos significados de palavras banalizadas pelos nossos sentimentos egoísticos, como o amor... Talvez também, jamais teria capacidade de entender sem o conhecimento das vidas amigas e próprias, as quais tanto reafirmam que: Amar não é o inexplicável sentir de estar apaixonado, não é gostar do modo com que o outro se reveste da carne deteriorável, ou apenas a sensação equivocada e passageira da falsa afinidade de um pensar específico. Amar é deixar ir ou deixar ficar, é aceitar e ser aceito perante o maior ideal, e sem qualquer mágoa, e sem deixar a vontade de querer-lhe sempre o bem. Atração passional tem validade, e muito custa compreender o princípio de eternidade. Compete-nos validar no ser, um sentimento infinito e purificado, não finito e pútrido. Fazer exigências sem utilizar-se da racionalidade é egoísmo humano, sentir sem querer doar é gastar-se em vão. O amor está em todas as obras em abundância, diante o olhar pacífico inundado pela Verdade, mas escasso aos olhos humanos amigos da erroneidade. Permita então enxergar esse amor no próximo mais próximo, no 'próximo longínquo' e no tudo que lhe cerca, quem sabe assim não enxergará a parte que tanto ainda lhe falta.

Juliana Pereira
Enviado por Juliana Pereira em 23/11/2013
Reeditado em 24/04/2018
Código do texto: T4582642
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