Janelas
Somos janelas
De madeira, pedra ou vento
Em sonhos reais ou absurdos
Sempre seremos janelas
Basta a brisa de um novo dia para romper o cadeado
Trancas e tramelas da cortina negra que tapou o sol
Nada renova tanto a alma quanto mirar a vida
Na forma de uma atrevida abelha sala adentro