Cidade Complexa

Porta aberta da tela da vida esconde a ferida, da torrente dor, passada gigante, caminho alternante, parado e só.

Buzina, surdina, pessoas se parecem robô. Dedos se mexem, letras aparecem isso é burrice doutor.

Camisa de força, assalto na esquina, sangue e choro.

Família perdida, danada da vida, no sono apertado ferido, amassado, caminha o senhor.

Grita que pode, chora e corre, lá vem mulher forte e filhos da morte pedem amor ao doutor.

Carlos Emanuel
Enviado por Carlos Emanuel em 05/12/2013
Reeditado em 28/10/2015
Código do texto: T4600349
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