Reflexões de Fim de ano – Parte 1 “O segredo da Felicidade”

Reflexões de Fim de ano – Parte 1

“O segredo da Felicidade”

Por Thaís Falleiros (Jornal Macanudo)

O mês de dezembro é fase de reflexões. Sobre o que passou durante o ano, o que foi inesquecível e o que poderia ter sido melhor. E também sobre os desejos para o próximo.

Por isso nessas últimas quatro semanas, a coluna “Reflexões de Fim de ano” vem com o intuito de ajudar, sobretudo, a refletir sobre o ano que passou a fim de melhorar o próximo ano.

E eis que surge o primeiro tema: O segredo da felicidade!

Sem delongas, o segredo está no PERDÃO!

No último semestre pedi em minhas orações, por muitas e muitas vezes por PAZ! Afinal, um coração que está em paz, é mais feliz! A Paz traz a Felicidade! E só o Perdão é que traz a Paz!

Quando estamos brigados com alguém que amamos, que queremos bem, a mente fica conturbada e junto com essa inquietação vêm sentimentos tantos e todos tão ruins. Raivas, decepções, desilusões, angústias, pesadelos durante as noites, etc. etc. etc.

E quem já perdoou sabe o alívio que isso causa.

Já dizia na BÍBLIA, em 1 Coríntios 13:1-5:

“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá. O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.”

Ou ainda em Mateus 18,21-22: “Pedro se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.”

E amar é isso, Perdoar! Isso não significa fechar os olhos, nem tão pouco aceitar situações tristes. Perdoar é libertar o outro para que o Universo possa cobrar sobre suas atitudes. Não cabe a nós a vingança. A plantação é livre, a colheita é obrigatória. E quando libertamos o outro, não estamos fazendo bem para ele e sim para nós mesmos.

Quando não perdoamos, cria-se uma espécie de corrente entre as almas. Uma sensação de assunto inacabado. E a mágoa corrói os corações.

Perdoar também a si próprio é importantíssimo. E eu diria mais, o mais importante. Pois pior que qualquer um dos sentimentos é a culpa. Saber onde errou e no que precisa melhorar é necessário. Mas comer a culpa com garfo e faca e se lambuzar dela é completamente desnecessário e maléfico.

E se você estiver lendo essa coluna agora e pensar: “Não consigo”, lembre-se de duas coisas:

1º - Não perdoe pela pessoa que não merece, mas sim por você mesmo, pois quem ganha com o perdão é quem o sente.

2º Não perdoe pela pessoa que não merece, mas sim por Deus, pois Ele perdoa os pecados do mesmo modo com que perdoamos os pecados de quem nos tem ofendido.

E Feliz 2014!

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Thaís Falleiros
Enviado por Thaís Falleiros em 06/12/2013
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