Meu Eu...

Rendo graças a um espaço que não conheço do meu eu.

Aquele onde vou mas não decifro quando onde lá estive.

Lugar com muita sombra, umidade, não é de difícil acesso.

São arvores que trazem essa sombra, e a água da mina;

Caudalosa e fria refrigera aquele lugar simples e aconchegante.

Estou só; sentada em uma pequena pedra, sinto a brisa,

Vejo os raios de sol passar por entre as folhagens,

A quietude me faz sentir bem, a água cristalina que murmura,

Ao cair vagarosamente de sua nascente e segue sinuosa,

Entre os arbustos que crescem ao lado de sua margem.

Não sei o que faço ali? Quando estive naquele lugar?

Não é sonho, uma realidade remota, um tempo ido que não vivi.

Sei no entanto que me dá prazer estar nesse lugar.

Gostaria de viver hoje esse momento único e glorificar o criador.

De-me esse presente Senhor me transporta para esse lugar de paz,

E de pureza intocável dessa natureza que é só sua.

Sem que as mãos do homem tocasse ali.

Quero sentir o perfume das flores, ouvir o gorjeios dos pássaros,

Acariciar com minhas mãos as águas cristalinas, matar a minha sede,

De maneira simples com minhas mãos em forma de concha.

Fonte que não se vê com os olhos naturais, mas com a alma.

Sei Senhor que este lugar é verdadeiro, só você pode me levar até ele! Obrigado Senhor!

Cilene de Castro Dano
Enviado por Cilene de Castro Dano em 09/12/2013
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