Superficialidade
Quanta agonia! Põe-me aos nervos a superficialidade da existência.
Como o ser humano pode ser tão banal a ponto de nem ao menos conseguir disfarçar seu feito.
Não me admito ignorar a importância das circunstâncias na formação do ser.
Muito menos não admitir o reflexo inevitável em seus atos diários.
Talvez o mundo seja grande de mais para que uma mente se encontre, ou pequeno de mais para que essa mente o habite.
Pior é assumir que essa mesma mente “incompreendida” tem seus lapsos de superficialidade. Ela mente.
Então como se pode explicar o que parece inexplicável?
Já que o diálogo tão pregado, parece não poder nada solucionar.
Ah, busque nesses argumentos a sustentação da sua teoria de paradoxo, apenas busque.
Frente a essa tempestade de idéias, o ser pensante, ainda superficial, se apega aos seus preconceitos, para que enfim possa se achar.
Mas quem disse que ele está errado? Atire a primeira pedra quem não o faz ao menos 7 vezes ao dia.
Entretanto nem tudo está perdido, se assim fosse seriamos todos os mais infelizes dos homens.
Sabemos que a gregária tem feito milagres, já diziam relatos pessoais de fracassados arrependidos.
Filtrar, isso sim agrega valor. Como filtrar? Isso é essencial!
Como na teoria dos sistemas, construímos nossas redes, e seu sucesso vai depender de sua qualidade.
Talvez o segredo de agregar valor a si mesmo, seja agregar valor ao outro. Apenas, talvez.