Superficialidade

Quanta agonia! Põe-me aos nervos a superficialidade da existência.

Como o ser humano pode ser tão banal a ponto de nem ao menos conseguir disfarçar seu feito.

Não me admito ignorar a importância das circunstâncias na formação do ser.

Muito menos não admitir o reflexo inevitável em seus atos diários.

Talvez o mundo seja grande de mais para que uma mente se encontre, ou pequeno de mais para que essa mente o habite.

Pior é assumir que essa mesma mente “incompreendida” tem seus lapsos de superficialidade. Ela mente.

Então como se pode explicar o que parece inexplicável?

Já que o diálogo tão pregado, parece não poder nada solucionar.

Ah, busque nesses argumentos a sustentação da sua teoria de paradoxo, apenas busque.

Frente a essa tempestade de idéias, o ser pensante, ainda superficial, se apega aos seus preconceitos, para que enfim possa se achar.

Mas quem disse que ele está errado? Atire a primeira pedra quem não o faz ao menos 7 vezes ao dia.

Entretanto nem tudo está perdido, se assim fosse seriamos todos os mais infelizes dos homens.

Sabemos que a gregária tem feito milagres, já diziam relatos pessoais de fracassados arrependidos.

Filtrar, isso sim agrega valor. Como filtrar? Isso é essencial!

Como na teoria dos sistemas, construímos nossas redes, e seu sucesso vai depender de sua qualidade.

Talvez o segredo de agregar valor a si mesmo, seja agregar valor ao outro. Apenas, talvez.

Caetano Neto
Enviado por Caetano Neto em 02/01/2014
Código do texto: T4633305
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