Verdadeiro amor

Ainda busco preencher meu tempo,fugir da saudade, dos pensamentos ruíns!

Ainda olho minhas mãos,como fazia na infância.Hoje estão crescidas, carregam minha história, mas esse pensar ainda em mim: “Se partiu, não pode ser meu, não era pra ser”.

Assim vivi a esquecer, os amores que acreditei,a dor que tentei aliviar,a vida a passar.

Caminho sozinha, alimento-me de meu amor próprio que aprendi a valorizar, por mais que muitas vezes tentei fugir de mim, e desejar de minha vida o fim. Hoje apesar de não sentir a textura das pétalas, apenas a dor dos espinhos, ainda consigo sorrir e chorar, me controlar, pois sei a força que tenho e que descobri que a noite por mais traiçoeira que seja, o dia volta, a esperança renasce.

Aprendi que apenas quem se ama, pode ter na vida um verdadeiro amor.

Damiana Almeida
Enviado por Damiana Almeida em 04/01/2014
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