Alimento Para o Amor

A grande pena da vida é tardiamente descobrir que o amor necessita de reciprocidade pra viver, e que só ama alguém aquele que primeiro ama a si próprio. É triste descobrir depois do momento certo que o amor é como um filho que não pode ser órfão de pai nem de mãe. O amor é uma criança frágil que precisa dos cuidados de seus "genitores", é uma criança que se não for alimentada com carinho, respeito e fidelidade, acaba por definhar e morrer.

O fato mais interessante é que quando o amor morre, seus "pais" nunca sofrem juntos. Primeiro sofre aquele que de qualquer forma tentava alimentar o amor, depois sofre aquele, que com um peso enorme na consciência, descobre que o amor morreu por ele não ter contribuído com sua porção de alimento.

Fábio Rocha Borges
Enviado por Fábio Rocha Borges em 19/01/2014
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