De mim

Eu sou como uma menina amante da vida,

Reaprendo passos reconhecendo caminhos,

Em mim perco-me, pois não tem quem acompanhe,

Porque sou voz, mas sou um redemoinho de silêncio em nós.

Sou feita de um momento de luz e outro de escuridão

Em mim existe um tudo, e também toda solidão,

Carrego todo amor, e me estilhaço diante a dor.

Mas sou vento, que ligeiro chega ao destino,

E Logo levanto o pó sob meus pés a cada passo,

Depois do inverno, virá a primavera que me revive em cada flor.