Intrigas ocupacionais

Vens para me ver

Vens para me amar

Venhas feliz

Venhas chorar

Venhas triste para viver

Voltes sempre de tanto esbravejar...

Já me possuis...

que me atrevo de dizer Voltes!

Vens tal na última vez

Tal agora e melhor

Vens sem opinião de mim!

Vem sabotar minhas opiniões

Venha sacudir meu orgulho!

Acaso me canse de mim mesmo...

pois a tolice não se vai e padeço

da Vida que constrange apaixonada

eterno Seu requerer que felicita!

Ela é assim - a Vida... amor que esconde sentimento...

Ela deixa eu sozinho a me distrair

refletindo da ingratidão degenerada

a ilusão copiada na realidade imposta de viver!

Meu sentimento é parecido com Ela

infinitamente desejoso de associação!

Nem mesmo sua exposição gritante

ou sua fuga imediata de tantos instantes

que enriquece a alma e empobrecendo

a real iniciativa reclusa da preguiça ou negação, o constrangimento do desperdício ou os dias que vou me despedindo gastando em vão o que herdei... mas mesmo assim...

a riqueza tornar-se-á visível...

pois o Amor não cessa...

chega tornar-se esmagador

e quando não conter mais essa explosiva fortuna

criará em enfim, cumprindo seu propósito

o amor em vidas, e não condições!

Enfim nossos sentimentos são transparências que devemos colorir!

ao amor não se constrói gabaritos

a rebeldia do amor é não se limitar.

A nossa ilusão barata é fazer monocórdia com a desavença

mas a razão justa porem fria do amor é que... sem nada querer...

Tudo suporta

Tudo espera

Tudo crê!