Justiça.

Dama forte, mulher ordeira,

Sempre justa jamais traiçoeira,

Bondosa como a mãe a alimentar,

Temida na hora do seu castigar,

Mas a alma perfeita e feminina,

Atualmente foi subjugada,

A corrupção e opressão masculina,

Vendaram-na a impediram de ver,

O que realmente acontece,

Para poder entender,

Pois o homem sabe e teme sua espada,

E a balança sempre igualava os seres,

No seu julgamento, não se deixava influenciar,

Nem por dinheiro, nem prestígios,

Ou favores a faziam errar,

Mas a venda da corrupção cegou seus olhos,

E manipulado pelo poder, hoje a justiça trabalha,

No descaso do juiz de ler o processo,

Nas falhas da policia em investigar, nas torturas sofridas pelo justo,

Que vai preso,

Ao preconceito que irá enfrentar,

Pois sua espada deixa uma cicatriz que nunca mais irá se apagar,

Contra os grandes ela não mais guerreia,

Nem consegue mais punir,

Pois uma deficiente visual se tornou,

Não pela escuridão das vendas,

Mas pela má vontade de enxergar,

Num país de lideres corrupto,

O povo grita: Justiça onde você esta!

Se em "Dubio pro Misero", não vive mais,

Coitado povo Brasileiro,

Vitima da escuridão corrupta,

Escravo do sistema laico,

Decapitados pela espada da opressão,

Desvendem a justiça!

Este é o clamor da nação.