Fome de ideologias

Se não nos movermos, tudo será fim!

Os minutos correm rasgando corações, a cada segundo me sinto sumir.

O mundo dá voltas e se não estivermos preparados, ele irá girar pro lado contrário e nos tornaremos apenas mais um, em uma multidão de ocos, não apenas de sentimentos, também de razões.

E nossas letras, estarão presas em livros inacabados.

Mover-me é o que preciso, além uma dose de livros

Saborosos pratos de cálculos e alguns quilos de vergonha na cara, para alimentar o cérebro, contudo à alma.

Caso contrário, as letras seguirão para buscar minha cova ao qual será acentuada por um simples circunflexo.

E os números, irão me perseguir;

Os dias irão voar, às horas não irão parar de correr e amanhã,

serei apenas acaso de um destino morto.

Que as letras me venham com um belo agudo constante, me dando as regalias da sabedoria em um mundo de tolos, tal qual agora pertenço.

Por favor não me leva a mal, mas existe um preceito dentro de ti, que dirá que nem tudo está errado, no entanto, quando acordares, verás que o preconceito estende contrarrazões que nem todos são capazes de enxergar.

Contudo, agora lhes digo, estive perdido na ignorância e isso me enoja, desfoca qualquer substantivo que haja aqui, dentro de um peito manchado, não de lápis ao qual pode ser apagado, mas, de caneta, essa que me fará lembrar o quão fui idiota.

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 17/03/2014
Reeditado em 17/03/2014
Código do texto: T4731928
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