O RIO NO OCEANO

Por vezes não conseguimos ser suaves, nem mesmo quando a intenção é a delicadeza.

Para adentrarmos almas e corações estilhaçados, precisamos lapidar em nós o conceito de alteridade.

Coraçoes machucados tendem a regredir, esconder.

Tudo é questão de percepçao, de tato...

Nem sempre sua palavra doce atingirá o âmago do outro e causará uma explosão feromônica de alegria e prazer.

Sinta, Perceba, Contemple.

Coraçao é como oceano... E a Alma um rio que desagua dentro dele... E nos convida a nadar calmamente, caladinho, sentindo a água bater na face, os pinguinhos cairem nos olhos. E só depois de entender a profundidade desse oceano, somos convidados deliciosamente a mergulhar com vontade, molhar os cabelos e darmos risadas.

Tem dia que é noite e tem amanhecer que é secreto (dentro da gente).

E eu poderia dizer tanto. Mas posso me conter e ficar assim...

Aguardando tudo de simplesmente nada (ainda).

Espero boas notícias.

Angélica Vespúcio
Enviado por Angélica Vespúcio em 21/03/2014
Código do texto: T4737684
Classificação de conteúdo: seguro