" Viajante de extremos..."
"Nos ceus escuros e claros ele viaja
como quem não sabe do fim
como quem esqueceu seu passado
como quem pouco se importa com isto
A vida ensina a viver, a andar
o sorriso ensina que as lagrimas não são barreiras
não se prendendo em si
andando, viajando, divagando horizontes
marcando os extremos
Sabe o que quer, o que deseja,
ninguem pode parar assim no nada,
ninguém pode fazer o nada
ninguém é o nada [mas tentam ser tudo]
Nos ceus escuros e claros ele viaja
suas pernas incansáveis, seus pés calejados,
seus extremos quebrados,
fragmentados, em expansão
O que é pouco entende,
nunca soube se perguntar direto,
apenas anda, isto lhe basta,
o viajante sem rumos
busca uma direção...."