UM DOM

Quando me sento diante de um lápis e um pedaço de papel...

Minha mão começa a deslizar...

Minha respiração se acalma...

Meu coração dita o ritmo ao corpo...

Como um regente diante dos músicos de uma orquestra...

Meus olhos permanecem fixos e brilhantes...

Notando a delicadeza com que as palavras são escritas...

A mente trabalha de acordo com a beleza do sentimento que aflora...

Em cada frase dos pensamentos que escrevo...

Tudo que posso dizer... Nada disso seria possível sem você...

Com seu toque sutil... Suas palavras simples e firmes...

Seu sorriso encantador... Despertou em mim um dom...

O dom de escrever... O dom de amar... O dom de existir...

Através das minhas mãos o mundo saberá que cada palavra escrita...

Cada verso... Cada rima... Cada suspiro exalado...

Só foi possível porque dentro deste corpo habita uma alma solitária e bate um coração apaixonado...

Sol Araujo
Enviado por Sol Araujo em 15/05/2014
Reeditado em 16/08/2014
Código do texto: T4807092
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