O ILUMINADO

As suas almas vazias, e suas mentes ocas, são um convite para a libertinagem.

Suas ações inócuas e sem sentido, servem apenas a decadências humana.

Envergonho-me de compartilhares o ar, enojo-me de ser-lhes um igual...

O pútrido odor que exala de vossas bocas reflete o estado de vossos espíritos.

Em alguns momentos chego a desejar um repentino fim, para que sejam assaltados por vossas ignorâncias e concupiscências.

Seres asquerosos que chamo de irmãos, o sorriso de vocês é mais terrível zombaria a minha sanidade.

Oh Senhor por qual motivo deste-me a visão deste-me a luz?

Para que falar a esses imundos?

Não merecem o ar que enche-lhes o pulmão, não merecem piedade ou compaixão.

Aquele que escolher puder, e ainda assim a ignorância desejar, se entrega a escuridão por lhe amar

Eu caminho de lá para cá, eu observo em silencio na escuridão, eu sussurro ao seu ouvido sem sucesso...

Quem sou eu? já se esqueceu meu amigo, meu irmão? Estou aqui todos os dias sou sua consciência seu anjo guardião...

Tiago André Brêta Izidoro

Zero
Enviado por Zero em 25/05/2014
Reeditado em 25/05/2014
Código do texto: T4819686
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