Trenodia

Meus malditos olhos se fecharam

Eterno nessa maldita escuridão

Toda humanidade vivendo sua falsa ilusão

de que está tudo bem.

Destronado, destruído e cuspido.

Esse maldito pária, afogado em solidão.

Arranque está faca que enfiou em minhas costas ,corte meus olhos, faça sangrar, essa visão

sobre o apocalipse; arranque essa dor e dê-me o sofrimento do inferno!

Não estou no inferno,ele está em mim.

Eu tentei, eu fracassei, eu me reergui, eu caminhei

eu me perdi, não mais me encontrei!(Gritem meu nome. Quem sou eu?)

A escuridão me acolheu, a solidão me chamou de filho.

Este não é o desabafo de um depressivo, é a dor pelos que sangram,

este não é o caminho que escolhi(Quem eu sou?)

O alfa, o ômega, o começo, o fim, o caos.

Fruto da desgraça gerada por falso conhecimento banhado em

luxuria e blasfêmia. Abominação total por essa sociedade

consumista, egoísta, matarei meus irmãos para não vê-los sofrer.

Trenodia; não velem sobre este corpo, não chorem, não vejam-no

Deixe que o silêncio predomine. Descanso eterno, não mais dor.

Lennon Kraf
Enviado por Lennon Kraf em 04/08/2014
Reeditado em 05/08/2014
Código do texto: T4909608
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